O bug eletrônico é muito comum em todos os dispositivos, onde aquela pequena “travada” pode acabar interferindo no seu processo de navegação dentro do aparelho.
Esses erros inesperados que acontecem no sistema podem acontecer a qualquer momento, entretanto, existem muitas formas de impedi-lo e para isso não é necessário entender de fios e cabos elétricos ou ser um profissional em TI.
Continue lendo este artigo e entenda um pouco mais sobre o porquê dos famosos bugs acontecem, quais os seus riscos e como você pode prevenir os seus dispositivos dessas possíveis ocorrências.
O que é um bug?
O bug nada mais é do que uma falha que ocorre no seu dispositivo, onde o termo “bug” é comumente utilizado no meio tecnológico por desenvolvedores e pessoas que estão relacionadas ao meio da informática, definindo problemas em softwares e hardwares.
Essa é uma forma de expressão muito comum para descrever e identificar uma falha no sistema, onde esses bugs podem ser algo muito simples e que pode passar despercebido ou então uma falha que precisa ser solucionado urgentemente.
Isso acontece porque a não resolução de um bug pode acarretar em enormes problemas aos usuários de um determinado sistema, onde desde aquelas pequenas travadas aos grandes vazamentos de informações confidenciais podem ocorrer.
Por exemplo, é possível que informações bancárias sejam acessadas por entidades com péssimos intuitos ou outras informações igualmente relevantes à sua proteção e segurança.
Além disso, em muitos casos os bugs podem se manifestar de maneira completamente visível e clara, onde um exemplo para isso seria um aplicativo não abrindo ou não executando determinada tarefa.
Nos casos em que existe essa falha clara, pode possuir uma maior facilidade de resolução, através do código do aplicativo ou então a maneira em que ele se comporta.
Os sites são outra plataforma que também pode apresentar bugs, onde alguns podem apresentar problemas ao serem exibidos em determinadas resoluções.
Entretanto, outros bugs, como já mencionado, podem proporcionar sérios riscos ao seu usuário, uma vez que pode apresentar uma quebra na proteção aos dados do indivíduo.
Um exemplo para a seriedade que esse tipo de bug pode proporcionar é o departamento de Defesa dos Estados Unidos, onde a recompensa para quem encontrar os bugs em seu site pode chegar a valer até US$ 150 mil.
Entretanto, como as falhas em seu dispositivo podem apresentar um alto risco à sua segurança, como é possível se prevenir e se proteger de falhas que podem chegar a se tornar extremamente graves?
Como uma empresa evita um bug em sua plataforma?
A primeira fase de utilização de um aplicativo não é aquela em que você o baixa e o utiliza normalmente, mas sim a etapa de testes, sendo estes efetuados por desenvolvedores e empresas que possuem o intuito de evitar quaisquer tipos de falhas em sua plataforma.
Por exemplo, um programa que possui a finalidade de auxiliar na interação de uma consultoria financeira para pequenas empresas precisa ser, primeiramente, testado pelos profissionais da área de TI e seus desenvolvedores.
Com isso, existe a possibilidade de se garantir uma maior proteção a eventuais falhas, uma vez que quando um bug é encontrado, é muito importante achar a sua origem para que assim ele possa ser solucionado.
Os desenvolvedores possuem a tarefa de procurar as falhas não previstas dentro de um programa e a sua origem para que assim ele seja solucionado o mais rápido possível e evite possíveis complicações no sistema.
Por isso, uma empresa de energia solar, por exemplo, pode oferecer um programa em sua versão teste, a fim de examinar as suas aplicações.
Os aplicativos e sistemas beta são muito comuns entre as plataformas iniciantes, uma vez que possuem o intuito de serem oferecidos por seus desenvolvedores para que um grupo restrito de pessoas possam testar as suas aplicações e funcionalidades.
Dessa forma, os usuários obtêm a informação de que a plataforma é uma versão de teste e que ainda não está completa, podendo estar sujeita a possíveis falhas.
Além disso, as empresas conseguem testar os seus aplicativos antes que cheguem ao usuário final, permitindo que corrijam os erros encontrados.
Por exemplo, um sistema para uma retífica de embreagem pode ser oferecido como um programa de teste, ou seja, um programa beta, ao ser anunciado aos seus usuários.
É muito importante que os desenvolvedores e empresas transfiram a informação de que a versão que estão utilizando é beta e os deixem cientes de que ela passará por mudanças, sendo essa a sua versão de teste e que está sujeita a eventuais falhas no sistema.
Algumas empresas até mesmo incentivam a procura por possíveis falhas no sistema, incentivando campanhas de bug bounty.
Essas campanhas possuem o intuito de incentivar os usuários, hackers e pesquisadores a acharem possíveis falhas em suas plataformas, premiando com uma boa quantia em dinheiro para quem encontrar a falha e trouxer a solução.
Por exemplo, uma empresa de terceirização de limpeza que possui um site próprio pode incentivar a campanha bug bounty com o intuito de melhorar o seu sistema e garantir o seu melhor desempenho.
Qual é a origem do bug?
A palavra “bug” tem a sua origem inglesa e significa em português “inseto”. Esse termo foi usado pela primeira vez em 1947 por Grace Hopper, programadora da marinha dos Estados Unidos.
A palavra foi utilizada com a finalidade de explicar falhas no sistema, uma vez que a programadora usou o termo em seu diário de bordo para explicar o mau funcionamento de seu computador.
A causa da falha foi um inseto que ficou preso nos contatos de um relé. Por isso, existe a comparação da falha com a palavra inseto em inglês.
Todavia, existe também a teoria de que o termo foi usado primeiro por Thomas Edison, com a finalidade de descrever uma falha mecânica, também causada por um inseto na leitura de seu fonógrafo.
Atualmente a palavra é usada para descrever erros que ocorrem no funcionamento de um software ou hardware.
Na maioria dos casos, os bugs ocorrem no próprio código-fonte e podem ser causados por um framework, sistema operacional ou compilador, entre outras possibilidades que podem ser facilmente resolvidas.
Por exemplo, um site com o intuito de agendar a manutenção de máquinas industriais pode adquirir uma falha que é causada pelo próprio sistema operacional, sendo isso muito comum e ser facilmente resolvido por seus desenvolvedores ao acharem o bug.
Entretanto, as falhas, como já mencionado, podem se transformar em portas de entrada para crimes cibernéticos. Como então é possível corrigir os bugs em seu dispositivo?
Como solucionar um bug?
A operação para solucionar um bug se chama “debugging” e existem um grande número de técnicas para que essas falhas nos sistemas de tecnologia sejam resolvidas, onde elas vão desde as análises técnicas de um sistema até o uso de um memory dump.
O memory dump, ou despejo de memória em português, é a reprodução de tudo o que está na memória em um determinado momento em que acontece a execução do programa.
O debugging auxilia na resolução de problemas de um bug e é uma segurança a mais, fechando a porta de entrada para possíveis hackers e indivíduos mal-intencionados no seu aparelho.
Com isso, os seus dispositivos possuem uma maior proteção, evitando os famosos bugs e certificando o sistema, como os acessórios para compressor que previnem e auxiliam no acabamento de superfícies e a encher balões, ou seja, prevenindo as falhas.
Algumas ferramentas que podem efetuar essa limpeza e que possuem a capacidade de identificar possíveis bugs são:
- Arm DDT (C++);
- Eclipse (Java);
- Firefox JavaScript Debugger (JavaScript);
- Valgrind (Linux);
- WinDbg (Microsoft Windows);
- Xpediter (Mainframe).
Com a utilização dessas ferramentas, é possível realizar o debug, ou seja, combater os bugs em seu dispositivo e solucionar as falhas, prevenindo as entradas de indivíduos mal-intencionados.
Como evitar os bugs?
Existe muito perigo acerca de possíveis invasões aos usuários, e por isso diferentes plataformas, como um software restaurantes ou um site de uma loja de utensílios para cozinha, sempre devem se preocupar em prevenir as suas plataformas.
Nem sempre é possível evitar uma falha, entretanto já existem sistemas que trabalham para isso.
Um exemplo disso é a extensão Firebug do navegador Firefox, facilitando na correção de bugs. Ele possui a capacidade de identificar e solucionar as possíveis falhas de programação e edição.
Já os usuários do Chrome e de outros navegadores podem clicar na opção “inspecionar”, uma vez que ela é nativa e não possui a necessidade de extensão.
Além disso, essa funcionalidade cumpre muito bem o papel de debugging, com o auxílio na inspeção e análise dos elementos de uma página web.
A correção de possíveis bugs no seu dispositivo é essencial para certificar um melhor funcionamento do dispositivo, além de proteger os seus dados de invasores.
Com a utilização de ferramentas debugging, você pode fornecer uma segurança a mais ao seu dispositivo e mantê-lo funcionando com uma maior qualidade e menores riscos.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.