A inteligência artificial desperta a discussão sobre os avanços tecnológicos e seus efeitos

A humanidade criou uma série de métodos ao longo do tempo para melhorar as atividades diárias e satisfazer os requisitos do consumidor. Atividades como trabalho e lazer ganharam recursos, que são cruciais para a sociedade atual. Para atender a essas expectativas, novas oportunidades surgiram graças aos avanços tecnológicos, como o desenvolvimento da inteligência artificial (IA).

AI é um ramo do estudo da ciência da computação que tenta construir máquinas que podem simular habilidades humanas usando símbolos computacionais. Os cientistas Herbert Simon e Allen Newell, que fundaram o primeiro laboratório de inteligência artificial na Carnegie Mellon University, nos Estados Unidos, conduziram as primeiras investigações no campo na década de 1950.

Atualmente, a inteligência artificial é vista como um ponto de virada no crescimento tecnológico e social e se tornou uma tendência global. É responsável por trazer uma nova realidade para empresas e sites que implementam a IA, como por exemplo a 20Bet BR que emprega a tecnologia no seu modelo de negócio em que as máquinas são capazes de realizar tarefas que exigem aspectos da inteligência humana, como a resolução de problemas.

Jogos, tratamentos médicos e robôs são apenas algumas das áreas do conhecimento onde essa tecnologia é utilizada. Por isso, está entre os segmentos mais promissores do mercado de trabalho.

Embora o desenvolvimento dessas tecnologias seja essencial para a sociedade, ele levanta a questão de até onde a inteligência artificial pode ir. A preocupação é mais do que apenas a fantasia de que os robôs dominarão o planeta e se tornarão autônomos. Uma parcela da sociedade já começa a reconhecer questões atuais, como o desemprego provocado pela inversão da lógica do trabalho, que permite que uma máquina realize a tarefa do trabalhador.

Preocupações também são levantadas pelo problema de fornecimento e coleta de dados. As grandes corporações estão desenvolvendo cada vez mais ferramentas para mapear seus consumidores e estabelecer o controle social em meio à “guerra da informação”. Siri e Alexa, entre outros assistentes virtuais, estão ativamente envolvidos nesse esforço. Por conta dessa questão, políticas como a Lei Geral de Proteção de Dados estão sendo desenvolvidas para resguardar a privacidade das pessoas.

Uma questão que permeia esse universo, segundo Vasco Furtado, coordenador do Laboratório de Ciência de Dados e Inteligência Artificial (LCDIA) da Universidade de Fortaleza – Fundação Edson Queiroz, é a coleta de dados considerados ruins, sem credibilidade, o que prejudica a plataforma e resultados da máquina.

O professor afirma que em pesquisas recentes que realizou com assistentes de voz, descobriu que a língua dos nordestinos é mais difícil de entender do que a dos sulistas. Ele afirma que isso é mais provável porque as tecnologias “treinadas” para compreender a voz com mais exemplos de áudio do sul do que do nordeste.

Testes realizados em 2018 por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade de Stanford demonstraram claramente esse tipo de cenário. Os resultados mostraram que quando testados em homens brancos, os sistemas de reconhecimento facial tiveram uma margem de erro de 0,8%, mas quando testados em mulheres negras, a margem de erro variou de 20% a 34%. Como resultado, as pessoas podem ser injustamente detidas por sistemas policiais baseados em tecnologia, por exemplo.